segunda-feira, 29 de setembro de 2014

TEATRO DO PARQUE (RE) EXISTE ACONTECE COM DIVERSÃO E ARTE


No sábado dia 27 de setembro, uma semana das eleições, foi à data escolhida pelo Movimento Teatro do Parque (RE) EXISTE. Para a realização de seu 3º Ato em prol da Reforma do Teatro do Parque, melhoria de seu entorno, e cobrar as muitas pendências na área da cultura do recife. Este Ato contou com o apoio das entidades das Artes Cênicas: SATED–PE, FETEAPE e ARTEPE, além do Projeto Guerrilha Cultural do Grupo João Teimoso.


O evento ocupou a rua do hospício no trecho em frente ao Teatro do Parque que ficou interditada das 12 ás 18 horas, onde o Som naRural se fez presente no espaço, juntando-se a artistas, poetas, músicos e a população, num momento de muita arte e poesia, mas também de muitas cobranças e reclamações pela falta de uma  politica publica de Cultura na Cidade do Recife.

A rua foi tomada pelos atores e atrizes do Grupo de Teatro João Teimoso, vestidos de palhaços, colorindo a rua, alegrando a população e os presentes na manifestação, assim como já tinha acontecido ano passado em outro movimento que acorreu em agosto, comemorando os 98 anos do Teatro. Este ano, logo no inicio do dia, eles se juntaram ao movimento Teatro do Parque (RE) EXISTE.

Abrindo as apresentações, os presentes foram brindados com um cordel feito especialmente para o evento e declamado no local pelo seu autor, o poeta e cordelistas Adelmo Vasconcelos. Vários outros artistas, poetas se apresentaram ao longo do dia, com apresentações intercaladas por falas de apoio ao movimento e criticas ai descaso com a cultura.



Roger de Renor e o seu Som naRural, foram presença constante,
bem como houve vários momentos de emoção, com os registros de apoios dos populares e artistas.


Para fechar com chave de ouro o Ato, quando estava para ser aberta a rua ao trânsito, os presentes foram brindados com a chegada do artista Aelson da Hora e seu BoiFaceiro, que registrando seu apoio ao movimento e ocupou a rua com a apresentação de seus componentes.

Ausências foram sentidas e foi percebido a inercia de grande parte
da Classe Artística, que parece, preferiu ficar em seus compromissos particulares, em vez de se fazer presente num ato público em defesa de um equipamento cultural tão importante a cidade, como é o Teatro do Parque. Mas para os que foram, sentiu-se a energia e a garra para muitos outros momentos de lutas pela nossa cultura.